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sábado, 26 de maio de 2012

AMERICAN IDOL

Eu estava chegando em casa e vi que o pessoal assistia interessado ao American Idol. O rapaz que concorria ao primeiro prêmio (excelente, por sinal) pagava tributo a uma das grandes figuras do rock de todos os tempos: John Fogerty, do Creedence, e dividia o palco com ele. Fogerty arrasou.
A seguir, entrou em cena o velho, o careta, o genial, o incomparável Neil Diamond. Diamond e Fogerty são grandes intérpretes, sem dúvida. Mas para mim são acima de tudo são grandes compositores. Foram arquitetos, artesãos, foram artistas plásticos da sonoridade que definiu uma época. 


Esses caras não tiveram um trampolim tão feérico, de tantas luzes e cores, de tantas brilhos estreboscópicos, para iniciar a sua carreira. Não tiveram nada de efeito mundialmente retumbante como o American Idol. Foram operários da construção de letra e música.Com arte e qualidade. Deram forma e vida à música popular do século XX. E ninguém resiste a eles no século XXI. Desculpem, sei que tudo é uma questão de gosto. Mas eles são meus verdadeiros American Idols.