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domingo, 26 de fevereiro de 2012

MCLUHAN ESTAVA CHEIO DE RAZÃO

De certa forma, nosso uso constante das redes sociais comprova o que McLuhan previu. 
Marshall McLuhan foi um notável filósofo e professor canadense que escreveu dois livros fundamentais para a década de 70: "O Meio é a Mensagem" e "A Galáxia de Gutemberg". Hoje, fala-se pouco dele e pouca gente, talvez, tenha a medida exata do impacto que suas idéias causaram. Ao desenvolver uma visão extraodinariamente inovadora a respeito da mídia, McLuhan elevou a Teoria da Comunicação a novo patamar entre as novas ciências da modernidade. Ele deixou o mundo acadêmico, a imprensa e a opiniáo pública mundial simplesmente estupefatos quando disse, há 35 anos atrás, que o "meio" é mais importante do que a "mensagem". Explicitamente falando: McLuhan afirmava que os meios de comunicação (todas as formas de mídia), pela sua onipresença em nossas vidas, passavam a ser mais importantes do que a mensagem (o conteúdo ou informação) que nos chegasse através deles. Para o professor McLuhan, a TV, como meio de comunicação de massa, estava transformando o mundo. A TV adquirira a capacidade de atingir no mesmo instante todos os quadrantes da Terra, da Sibéria à Patagônia, e passava a ter o inusitado poder de criar e impor uma nova cultura a todos os povos, uma espécie de folclore urbano internacional, unificando padrões de comportamento em todo o mundo. Os novos meios de comunicação de massa, assim, estavam também, de certo modo, produzindo um novo tipo de ser humano. Esta era a essência do seu pensamento - um novo ser humano, em uma nova sociedade em escala planetária, constituindo a Aldeia Global.
A Aldeia Global de McLuhan confirmou-se poderosa e inquestionavelmente com o Orkut, depois com o Twitter e agora com o Facebook. McLuhan estava cheio de razão. 




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