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domingo, 15 de abril de 2012

O HOMEM QUE NÃO É IMPORTANTE APENAS PARA SEU PAÍS

ELE JAMAIS AGIU COMO UM SALVADOR DA PÁTRIA

Daqui, do extremo austral do Brasil, como um simples cidadão do hemisfério sul, procuro observar os acontecimentos mundiais. Principalmente aqueles que, de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde, irão afetar a vida de nosso país.
 
Esse homem foi acusado de iniciar a retirada das tropas do Iraque muito tardiamente: só o fez 3 anos depois de ter assumido a Presidência da República. Foi acusado ainda de não ter posto fim à guerra e à violência no Afeganistão. 
Muitos imaginavam que ele seria um presidente apenas da sua etnia. Ele mostrou que se comporta como presidente de todos os americanos. Por outro lado, há quem o acuse de ter agido como os outros presidentes brancos: fez valer a pesada mão de ferro do poderio militar dos EUA, invadiu o território de um país soberano, o Paquistão, sem permissão das autoridades locais, sem consultar os organismos internacionais de segurança - e fulminou Osama Bin Laden. O que você faria no lugar dele? Jogou duro com o homem que governa o Irã, Ahmadinejad. Aliou-se à Inglaterra e à França para pôr fim à era Kadhaffi. Mas acabou recuando de um confronto militar no Golfo Pérsico, na recente crise do bloqueio da passagem do petróleo pelo Estreito de Ormuz. Ao mesmo tempo, foi decidido e determinado ao fazer aprovar no Congresso o mais importante sistema público de saúde da história de seu país. 


Não, ele não é perfeito. Sim, ele cometeu erros. E acertos. A economia americana ainda não tirou o pé do atoleiro. Ele procura cuidar dos que perderam suas casas em meio à crise.  Muito longe do que alguns esperavam, ele jamais agiu como um salvador da pátria. Não ofereceu soluções mágicas e prontas. Nunca disse que iria fazer o que não podia.

Em meio à maior depressão econômica vivida pelos EUA nos últimos noventa anos, ele foi um Presidente que navegou num oceano de dificuldades. Foi possível entrever, entretanto, nessa dura tempestade, um homem que se esforçou sinceramente para não perder seu senso de justiça e a consciência do interesse público. Algo me diz que é preciso confiar nele. Ao dizê-lo, não penso no país dele. Penso no mundo. Penso na paz. E no futuro da humanidade.



Vídeo oficial, ao qual apenas foram acrescentadas legendas explicativas em Português.