Total de visualizações de página

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

OS FILHOS VERDADEIROS DA NAÇÃO
 
Reverencio o dia da Independência / Embora tenha sido ato solitário, isolado / Respeito quem acha que não. / Se estou enganado, peço perdão / Não sei se é coincidência / Mas também o dia da República, na aparência / Não logrou significado / Não tocou o país no coração. / No Ponche Verde, no entanto / A história se escreveu em um Tratado / Onde Caxias, o Barão e Gener
al / Sem arrogância imperial / Ao assinar a honrosa paz / Bravo militar brasileiro / Não humilhou nenhum guerreiro. / Comandante firme e capaz / Deixou a guerra para trás / E na mais dura e decisiva etapa / Inclinou-se, respeitoso / À tenacidade farrapa. / A pátria é mãe / A grandeza é sua filha. / Todo o oficialato farroupilha / Foi incorporado com decência / Ao exército nacional. / Que ninguém me leve a mal / Peço de novo clemência / Se no dia da Independência / Trago à lembrança, assim de sopetão / O dia em que os gaúchos se fizeram / Com liberdade, sem medo e por opção / Como gaúchos brasileiros / Filhos verdadeiros da Nação.